sábado, 10 de setembro de 2011

O Passado Nostálgico dos Jogos de Dragon Ball Z

E então, hoje é 7 de setembro e comemoramos no Brasil a nossa Independência, dia que em particular não agrada-me. Nada com relação ao significado do dia, e sim porque foi neste exato dia em que minha Playstation 2 foi vendida na esperança, de em um futuro próximo, ter uma dessas plataformas mais modernas. Foi-se então longos 3 anos e ainda continuo sem ela e sem o meu sonho de consumo que é a Playstation 3, mas é como diz o ditado: ''Quem não tem cão caça com gato'' então foi isso que fiz desde o mês de maio deste ano. Consegui por meios ilícitos sacar o emulador da Super Nintendo e iniciei minha saga de nostalgia completa. Para começar este texto e a minha diversão, comecei pelos primeiros jogos de luta que joguei no mês de maio, estes foram o ''Dragon Ball Z: Super Butoden'' a sua seqüência "Dragon Ball Z: Super Butoden 2".






"DoragonbōruZetto Chō Butōden" que aqui no Brasil teve o nome de "Dragon Ball Z: Super Luta da História" foi um jogo elaborado pela Bandai em meados anos 90 que tinha como no total cerca de 10 lutadores a escolha do jogador para começar batalhas tão animalescas e brutais quanto no nosso queridíssimo anime. O jogo é baseado na até a parte final do Cell Games.



Este sou eu (Goku) a levar uma sova do Piccolo, tive de repetir a batalha 5 vezes para enfim passar.


De inicio o jogador enfrentará Piccolo naquela mítica batalha onde no anime, Piccolo é derrotado, aqui não será diferente, após derrotá-lo, a história do jogo avança e o inimigo derrotado estará selecionável no modo versus. A diferença deste jogo para os demais jogos de luta da época é que a luta era livre, tinhas a opção de ter uma luta corpo a corpo, ou se achares melhor, podes afastar-te do teu inimigo e lançar golpes conhecidos por todos os fãs da série, feito isso, aparece uma linha vermelha na tela e um indicador que mostra onde cada um dos jogadores esta.

Os golpes são bem fiéis ao anime, há todos os golpes e que para a época, eram bem detalhados para um jogo de 16bits. Os combos são algo a parte, sempre ferraram-me quando eu jogava, não que sejam complexo demais, mas é que de facto eu sou um zero a esquerda para apertar botões tão rapidamente. O jogo possui um modo multiplayer, no qual tu podes escolher entre vários jogadores:

Goku (Base e Super Saiyajin)
Vegeta (Base e Super Saiyajin) (Meu preferido)
Gohan (Super Saiyajin)
Cell (Forma Imperfeita e Perfeita)
Trunks (Super Saiyajin com Armadura e com roupas Tradicionais)
Piccolo
Freeza
Andróide #16
Andróide #18
Dr. Gero

Existe também um modo torneio, parecido ao Tenkaichi Budokai onde haverá um sorteio (igual no anime) e que depois de feito, acontecem as batalhas. Sinceramente? este foi uma porta de entrada para eu gostar ainda mais do anime, é sem dúvidas bem viciante para os que chegaram a jogar na época (que foi o meu caso).



Eu (Freeza) no modo Torneio, já nas semi finais!



No ano de 1993 a Bandai lança a seqüência de ''Dragon Ball Z: Butoden'' (Dragon Ball Z: Super Luta da História) eu tive contacto com o segundo jogo da série mais para perto de 1999 a 2000 (Aqui no Brasil tudo chega mais tarde) o tão famoso na época ''Dragon Ball Z: Butoden 2'' (Dragon Ball Z: Super Luta da História 2). A principal diferença entre este e o seu antecessor é os acontecimentos e o movimento das personagens. A história do jogo ocorre na época do Cell Games e envolve (Por razão desconhecida) personagens dos filmes de Dragon Ball Z. A seqüência conta com (Infelizmente) 10 personagens, assim como no primeiro jogo, estes são: Son Gohan, Vegeta, Trunks , Piccolo, Cell, Cell Jr., Zangya, Bojack, Son Goku e Brolly, estes dois últimos são secretos liberados apenas se tu seguir a história de uma forma para que tenhas acesso a eles, é meio difícil de entender não? Já explico. Isso se sucede porque este segundo jogo conta com um modelo de história bastante popular na época que é a de tu escolheres o que vais fazer, ou seja, dependendo da tua escolha tu podes entrar em uma outra história podendo lutar de inicio com o Brolly e só ao final com o Cell, são escolhas que mudam o rumo da história.






Para um jogo de 16bits, este era um supra-sumo dos jogos, igual como Uncharted III é hoje para a Playstation. Lembro-me bem que eu jogava com meus amigos após as aulas e era muito surreal jogar isso porque os movimentos das personagens eram muito perfeitos (Na época, é claro) os poderes, dependendo do quanto carregavas a tua barra de energia (Ki) poderia te transformar em um Super Saiyajin 2. Bom mesmo era lutar em fases bacanas como uma de água no qual caso tu perdesse tua personagem afundava em um mar de bits, e como o anime era bastante comentado apenas nos fantasiava ainda mais ao jogar. O que tinha de negativo no jogo era mesmo a precária ausência de personagens, isso na minha opinião era o que matava os jogos de Dragon Ball Z na época, hoje há todos nestes jogos mais recentes de Dragon Ball, mas fica a pergunta: Um jogo com tantas qualidades que hoje nós temos remete a nós coisas boas como os antigos? Porque hoje nós jogamos e não temos mais boas lembranças do que jogamos?









2 comentários:

  1. Que bom que gostaste, muito obrigado. :3
    Teria de ter uma terceira parte falando sobre o terceiro jogo desta série mas houve problemas para achar arquivos e o terceiro jogo é uma mera cópia dos antecessores então decidi parar por ai. :D

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